Sumário


1 Objetivo

Descrever as ideias básicas sobre o ambiente R:

2 Apresentação do relatório

Diante do objetivo do relatório, será apresentado nas próximas subseções, os pontos a serem discutidos.

2.1 Como instalar o R e o RStudio

2.1.1 Instalando o R

As versões binárias atuais do R são conhecidas por serem executadas no Windows 7 ou posterior. A versão R 4.1 é a última com suporte para versões de 32 bits. O R 4.2.0 requer o Universal C Runtime (UCRT), que está incluído no Windows 10 e no Windows Server 2016, ou em versões mais recentes.Em versões anteriores, esse componente deve ser instalado manualmente antes da instalação do R.

Sendo assim, para instalar o R, caso o seu sistema operacional seja o Windows 10, ou superior, basta cliclar nesse link: Download do R. O download é totalmente gratuito.

O site também trás mais algumas informações sobre como continuar a instalação em sistemas operacionais mais antigos.

2.1.2 Instalando o RStudio

O RStudio está disponível em edições comerciais e de código aberto e é executado no desktop (Windows, Mac e Linux) ou em um navegador conectado ao RStudio Server.

Existem duas versões do RStudio, são elas:

  • RStudio Desktop: Para executar o RStudio em sua área de trabalho;
  • Servidor RStudio: Para centralizar o acesso e a computação.

Para utiliza-lo, você precisa anteriormente ter feito a instalação do R. Além disso, caso seja usuário de Windowns, seu sistema operacional precisa ser o Windows 10/11 (64 bits).

Para realizar o download do programa, basta clicar nesse link: Download do RStudio.

Nesse site você também poderá escolher qual é a versão do RStudio que mais lhe atende.

2.2 Diferenças entre o R e a IDE RStudio

Podemos classificar o R com um ambiente de desenvolvimento integrado para realização de cálculos estatísticos e construção de gráficos. Além disso, ele também é considerado uma linguagem de programação, sendo utlizado por cientistas de dados e estatísticos para a manipulação e análise de dados.

Por outro lado, a IDE RStudio é apenas uma interface para o R. Sendo assim, ele possui alguns painéis e ferramentas que o tornam mais compreensível ao usuário.

2.3 Como o R trabalha

Tudo que você realiza no R é armazenado em algum espaço na memória do seu computador. Tudo se trata de um objetivo, com características específicas e naturezas. Da mesma forma, interfaces para outros programas são parte do R, ou seja, O R é uma interface dentro de outras linguagens.

O R primeiro procura a variável dentro do ambiente da função e depois dentro do ambiente global. Ele prioriza o que está em um ambiente e depois parte para a análise de outro. Assim, é importante atentar-se a essa lógica de priorização, para que não haja erros inesperados. Esse processo pode ser descrito de uma forma mais clara através do esquema abaixo:

o R é uma linguagem baseada em linhas de comando, e as linhas de comando, são executadas uma de cada vez no console. Da mesma forma, a leitura de variáveis é sempre em coluna.

A velocidade do R é um pouco mais lenta quando comparada com as deamais linguagem, pois ele não conversa diretamente com a máquina.

O R trabalha no sistema internacional de medidas, ou seja, devemos separar os números por ponto e não por vírgula.

2.4 Comandos elementares

Os comandos elementares consistem em expressões ou atribuições. Se uma expressão é dada como um comando, ela é avaliada, impressa (a menos que seja especificamente invisível) e o valor é perdido. Uma atribuição também avalia uma expressão e passa o valor para uma variável, mas o resultado não é impresso automaticamente.

Os comandos são separados por um ponto e vírgula (‘;’), ou por uma nova linha. Os comandos elementares podem ser agrupados em uma expressão composta por chaves (‘{‘ e ‘}’). Os comentários podem ser colocados quase em qualquer lugar, começando com uma “cerca” (‘#’), tudo no final da linha é um comentário.

Se um comando não estiver completo no final de uma linha, R vai gerar um prompt diferente, por padrão, até que o comando seja sintaticamente completo.

2.5 Objetos

Um objeto pode ser definido como uma entidade no ambiente R com características internas, a qual possui informações necessárias para interpretar sua estrutura e conteúdo.

A essas características, damos o nome de atributos e a forma como está o seu conteúdo, denominados de estrututa.

Realizando o código:

x <- 200

É de censo comum acreditar que o objeto x recebe o valor 10. Porém, para Wickham (2019) essa afirmação é imprecisa e pode levar um entendimento equivocado sobre o que acontece de fato. Segundo ele, o correto é afirmar que o objeto 10 está se ligando a um nome.

O objeto não possui um nome, mas o nome tem um objeto. O símbolo que associa um objeto a um nome é o de atribuição, <-, isto é, a junção do símbolo de sigualdade menor e o símbolo de menos.

É possível consultar qual o objeto associado ao nome. Para isso, o usuário precisa apenas digitar o nome no console e apertar a tecla ENTER.

2.6 Manipulação com objetos

Todos os objetos, terão pelo menos dois tipos de atributos, chamados de atributos intrínsecos. Os demais atributos, quando existem, podem ser verificados pela função attributes(). A ideia dos atributos pode ser pensada como metadados, isto é, um conjunto de informações que caracterizam o objeto.

Os objetos também se dividem em tipos. O tipo vamos entender como a estrutura de como os dados estão organizados em um objeto, relacionados aos seus atributos. A estrutura mais simples de um objeto é o vetor atômico. Porém, existem outros tipos, tais como:

  • Vetores
  • Matrizes bidimensionais
  • Matrizes multidimencionais
  • Listas de dados
  • Quadro de dados

2.7 Importação de dados

A entrada de dados para a realização de análises estatísticas é algo que nos auxilia bastante no processo de programação. Podemos entrar com eles de várias maneiras, como por exemplo:

  • Função c:

a1 <- c(2, 5, 8)

a1

[1] 2 5 8

a2 <- c(23, 56, 34, 23, 12, 56)

a2

[1] 23 56 34 23 12 56

  • Função scan:

Nela, você consegue digitar seus próprios dados

y <- scan()

11

24

35

29

39

Read 6 items

y [1] 11 24 35 29 39 47

Existem ainda outros comandos, que nos auxiliam nesse processo, como: matrix(), list(), data.frame(), rep(),seq().

Porém, se os dados já estão disponíveis em formato eletrônico, ou seja, já foram digitados em outro programa, é possível importa-los para o R sem a necessidade de digitá-los novamente.

Podemos fazer isso através de linhas de comando. Para isso, é preciso que os arquivos a serem exportados estejam salvos com as extensões .txt ou .csv.

Feito isso, utilizaremos a função read.table(). É interessante que os dados a serem importados estejam armazenados no mesmo diretório de trabalho no ambiente R. Caso o contrário, é preciso digitar o local exato de onde eles se encontram.

2.8 Pacotes

Apesar de ser bastante completo, o programa também possibilita que o usuário realize o download de pacotes, fazendo com que tenhamos acesso a diferentes funções dentro da plataforma.

O pacote em R é um diretório de arquivos necessários para carregar um código de funções, dados, documentações de ajuda, testes, etc.

A estrutura básica de um pacote pode ser representada na imagem abaixo:

2.8.1 Instalação

A instalação de um pacote pode ser feita via CRAN. Assim, utilizamos a função install.packages(pkgs = “nome_pacote”), como por exemplo:

install.packages(“midrangeMCP”)

Uma outra possibilidade é baixar o pacote fonte para o seu computador e instalá-lo, como:

install.packages(pkgs = “./midrangeMCP.tar.gz”, repos = NULL, type = “source”)

É importante que arquivo do pacote esteja no diretório de trabalho do usuário. De outra forma, deve ser informado o local onde pacote se encontra no computador.

2.8.2 Como usar

Finalizada a instalação do pacote, precisamos carregar e anexá-lo, para que possamos utilizar os recursos disponíveis no pacote, como funções, dados, etc. Isso significa, disponibilizar na memória e inseri-lo no caminho de busca, respectivamente.

Para realizar essas duas ações ao mesmo tempo, use a função library() ou require(). A primeira função se for utilizada sem argumento algum, retorna todos os pacotes instalados na bibioteca de pacotes do R.